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Análise de falha em rotores e estatores

Bombas Helicoidais
12/10/2021

Nosso diretor geral Engenheiro Valdir Geremia participou da confecção da norma NBR_ISO_15136-1_+_N-2506-_28_DE_JANEIRO_DE_2014_FINAL_-_2014-07-28 para fornecimento de bombas para extração de petróleo. Nela foram discutidos vários aspectos para bom funcionamento e exigências que os fabricantes teriam que seguir para fornecer esses equipamentos em território nacional. Também foram documentadas fotos com as características de alguns tipos de falhas possíveis em rotores e estatores. Embora essas imagens tenham sido capturadas de bombas que trabalharam na extração de petróleo bruto, essas falhas também podem acontecer em qualquer tipo de aplicação. Colocamos aqui a ilustração de alguns tipos de falha com um breve descritivo.


Desgaste por abrasão no rotor

Esse tipo de desgaste acontece quando são bombeados produtos com grande quantidade de sólidos abrasivos como areia, cal, cavacos, cerâmica, dentre outros. Quando acontece esse tipo de falha, a tendência é que haja um desgaste na parte superior do rotor, como mostra a figura 1. Nesse caso, a bomba helicoidal deve operar com baixas rotações e com menor pressão por estágio.


Figura 1 – Rotor desgastado


Rotor afetado por corrosão

Após atingir a camada de cromo duro, o fluido ataca rapidamente o metal base, causando crateras no rotor. Neste caso, devem ser aplicadas camadas de cromo duro de maior espessura e materiais com maior resistência a corrosão a ser recomendado pelo fabricante. A figura 2 ilustra um rotor agredido por corrosão.


Figura 2 – Rotor corroído


Estator queimado

Quando a bomba trabalha a seco por determinado período, ocorre um elevado atrito causado pela interferência entre rotor e estator devido a falta de lubrificação, queimando a borracha do estator. A figura 3 mostra um estator depois de ter trabalhado a seco.


Figura 3 – Estator queimado/superaquecido


Estator erodido

No bombeamento de abrasivos, na superfície interna do estator ocorre o desgaste por abrasão devido a constante concentração de areia em determinadas pontos da superfície do estator.


Figura 4 – Estator erodido


Descolamento da borracha

A forma construtiva do estator consiste em elastômero injetado dentro de um tubo de aço. Para que haja aderência entre o aço e a borracha, é realizado um processo de adesivagem em sua fabricação. Quando o adesivo não cumpre a sua função e não há a aderência entre o aço e a borracha, o elastômero sofre danos e descola devido ao esforço resultante do processo de bombeamento. A figura 5 ilustra um estator que descolou durante a operação.


Figura 5 – Estator descolado


Estator arranhado/entalhado

Ocorre quando abrasivos de maior tamanho como, por exemplo: britas, madeira, cavacos de aço se encontram no produto bombeado, causando entalhes e arranhões no elastômero. A figura 6 ilustra esse tipo de falha.


Figura 6 – Estator arranhado/entalhado


Estator submetido a excesso de pressão

Quando a pressão de bombeamento por estágio for superior ao especificado, ocorre esforço excessivo nas cavidades do estator, rasgando e despedaçando a borracha.


Figura 7 – Estator torcido/despedaçado


Estator atacado quimicamente

O elastômero do estator sofreu ataque quimico por imcompatibilidade com o fluido bombeado. Isso pode ocorrer por falta de informação na hora da especificação ou desconhecimento de algum produto existente no processo. Ao sofrer ataque quimico, pode ocorrer também o inchamento da borracha, causando danos a outras partes da bomba por excesso de torque. A figura x ilustra dois estatores atacados quimicamente.


Figura I.11 – Estator contaminado/com materiais externos (dois exemplos)

Bombas Helicoidais

Linha industrial sanitária e dosadora e peças de reposição para bombas nacionais e importadas.

Linha Petrolífera

Cabeçotes, Bombas de Fundo PCP e peças de elastômetro para a indústria petrolífera.

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